A Electronic Arts (EA), uma das maiores empresas de games do planeta, está prestes a dar um passo histórico: deixar a bolsa de valores. De acordo com apurações do Wall Street Journal, a gigante negocia um acordo avaliado em cerca de US$ 50 bilhões (algo próximo de R$ 250 bilhões). Se tudo avançar sem imprevistos, esse pode se tornar o maior negócio desse tipo já visto na indústria dos videogames.

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Por enquanto, o plano reúne um time pesado de investidores. Entre eles, aparecem a firma de private equity, Silver Lake, o fundo soberano da Arábia Saudita (PIF) e a gestora Affinity Partners, ligada a Jared Kushner, ex-conselheiro sênior da Casa Branca. Além disso, o banco JPMorgan prepara mais de US$ 20 bilhões em financiamento para ajudar a bancar a compra. Com essas negociações em ritmo acelerado, o anúncio oficial pode sair já na próxima semana.

Se o acordo for fechado, a EA vai deixar de ter ações na bolsa e virar uma empresa privada. Dessa forma, a companhia ganha liberdade para investir sem a pressão de mostrar resultados trimestrais, algo importante num mercado cada vez mais caro e competitivo.

A EA é conhecida por franquias gigantes, como EA Sports FC (antigo FIFA), Madden NFL, The Sims, Battlefield e Apex Legends. Algumas dessas séries estão entre as mais vendidas de todo o mundo.

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