A Rockstar Games, desenvolvedora de Grand Theft Auto, se pronunciou sobre as recentes demissões de dezenas de funcionários. De acordo com a empresa, as dispensas ocorreram devido ao vazamento de informações sigilosas e não por tentativas de sindicalização.
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Em nota enviada à Bloomberg, um porta-voz explicou que os funcionários demitidos compartilharam dados internos em um fórum aberto, acessado também por pessoas de fora. Além disso, ele ressaltou que essa atitude representou uma violação direta das regras internas da companhia.
“Na semana passada, tomamos medidas contra um pequeno grupo de indivíduos que distribuíam e discutiam informações confidenciais em um fórum público”, declarou o representante. “Isso não tem relação com o direito dos funcionários de se filiarem a um sindicato ou participarem de atividades sindicais.”
Por outro lado, líderes trabalhistas acusaram a Rockstar de union busting, termo usado para descrever práticas que tentam impedir ou enfraquecer movimentos de sindicalização, e ex-funcionários começaram a protestar em frenta à Rockstar North. Entretanto, a empresa rejeitou essas alegações e reforçou que as demissões ocorreram apenas por motivos de segurança interna.
Assim, mesmo com a negação oficial, o caso reacendeu o debate sobre o ambiente de trabalho na indústria dos games e sobre os direitos trabalhistas em grandes estúdios, especialmente na Rockstar com seu histórico controverso no assunto.
Apesar das demissões e da pressão crescente, a Rockstar mantém GTA 6 previsto para maio de 2026.
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