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Review

Mafia: The Old Country – Um retorno morno da incrível saga da 2K

Por Posted byJoao K | Publicado em - Editado em

A franquia Mafia desde do seu primeiro jogo lançado em 2002, conquistou o seu nicho de fãs, e isso acabou rendendo sequências, que apesar de SEMPRE cometerem erros, a sua narrativa era excepcional e te deixava imerso nesse mundo de mafias/gangues.

E com o mais novo jogo da saga não seria diferente, desenvolvido pela Hangar 13 e publicado pela 2K, Mafia: The Old Country te leva as origens com uma ótima narrativa, acompanhada de alguns erros.

Enredo

O enredo se passa na ilha italiana da Sicília, no inicio do século XX, onde controlamos Enzo Favara, um garoto que foi vendido para trabalhar em uma mina de enxofre, obviamente esse trabalho é péssimo e o jovem sonha em comprar a sua liberdade e crescer na vida.

Esse inicio é bem lento e serve para nos apresentar os diversos personagens importantes do jogo, muitos deles que fazem parte da “Família Torrisi“, que acaba acolhendo o nosso protagonista e nos colocando nos “negócios” da família.

Sua narrativa é ótima, lembrando bastante os filmes de máfia (incluindo clichê e tudo), com toda a parada de honra e lealdade, as clássicas rivalidades entre as famílias, e isso junto as reviravoltas dramáticas que a historia faz, te deixam bastante focado na historia.

Ambientação

O trabalho feito para representar a velha Sicília foi ABSURDO, as paisagens são de tirar o fôlego, bastante variadas com cenários coloridos e cheio de vida, e outros com tons mais sombrios que até ajudam na hora de estruturar as cenas da campanha.

A atenção aos detalhes é enorme, npc’s trabalhando nos vinhedos e campos, veículos antigos com suas limitações, até as roupas da época foram bem retratadas, um verdadeiro primor na direção de arte.

Jogabilidade

É aqui onde alguns erros de Mafia: The Old Country se encontra, a jogabilidade assim como a dos jogos anteriores é simples demais, é um feijão com arroz dos jogos de ação, se esconder, atirar, dirigir e etc… a única novidade aqui é que os combates corpo a corpo são exclusivos de facas, tendo até duelos com chefes, que eu achei uma boa adição.

O jogo exige em algumas missões Stealth, que apesar de simplório, é funcional, e acaba diversificando o combate da campanha, isso até ajuda a mascarar a pouquíssima variedade de armas de fogo do jogo, que possui menos de 15 armas.

Indo para a parte da exploração, ela acaba sendo meio limitada, já que a estrutura linear da campanha não permite que você se distancie muito do objetivo principal, você encontra algumas caixas com dinheiro e consumíveis, e vários coletáveis escondidos (como sempre, inúteis, mas tá lá em todo jogo).

Temos veículos e cavalos para se locomover entre os objetivos das missões (também com uma baixíssima variedade), a dirigibilidade continua bem semelhante aos jogos anteriores, e podemos comprar e personalizar em uma loja que abre um pouco mais para frente na campanha.

Trilha sonora

A Trilha sonora não é nada marcante, e como não temos nem mesmo a rádio nos veículos, as musicas servem apenas para ambientar os momentos da campanha, as vezes com musicas mais lentas para cenas dramáticas, e agitadas na hora da ação, totalmente esquecível.

Problemas e Bugs

Dessa vez o jogo não está tão quebrado como no lançamento do Mafia III, mas os problemas de perfomance estão aqui, com quedas de frames, bugs de texturas e alguns crash’s, a Unreal Engine 5 novamente trazendo bons gráficos em troca de uma terrível perfomance.

Conclusão

Mafia: The Old Country é um retorno que deixa a desejar, a sua boa narrativa quase é afogada pelo mar de problemas e simplicidade que a sua curtíssima campanha tem a oferecer.

Mafia: The Old Country está disponível para:

Mafia: The Old Country
Mafia: The Old Country Publisher: 2K Desenvolvedora: Hangar 13
Nota: 7.5
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