Hideo Kojima: “Criar jogos é cansativo, mas é a minha paixão”
Por Posted by | Publicado em - Editado emEm entrevista à Rolling Stone Brasil, na BGS, Hideo Kojima falou um pouco sobre Death Stranding 2 e porque ele continua criando jogos.
Ao ser perguntado sobre sua intenção ao idealizar o “strand type game”, gênero de Death Stranding, Kojima respondeu que seu objetivo era fazer os jogadores terem empatia.
Para mim, a comunicação humana depende essencialmente de empatia. E hoje não existe uma forma direta disso nos jogos.
Segundo ele, ao criar uma ponte para atravessar um rio em Death Stranding, o jogador faz isso em benefício próprio. No entanto, ao perceber que essa ação também beneficia outras pessoas, ao construir uma segunda ponte, o jogador passa a refletir se aquele é realmente o lugar onde as pessoas vão querer atravessar.

Sobre o motivo de continuar criando jogos após tantos anos, Kojima brinca que é porque tem fãs que querem e esperam seu próximo trabalho. “Se eu não tivesse meus seguidores, eu não estaria aqui. Se um dia isso deixar de ser necessário, eu paro de fazer. Criar jogos é cansativo, mas sinto que estou levando uma vida muito boa e realmente vivendo. Essa é minha paixão”, afirma Kojima.
Perguntado sobre a atual situação da indústria com muitas continuações e remakes, Hideo diz que isso não é um problema exclusivo dos jogos, mas que é perigoso fazer apenas isso. “O cinema também faz o mesmo com remakes e reboots. Como já são obras conhecidas, é mais fácil produzi-las e captar investimento”, afirma Kojima. Ele completa dizendo que, no futuro, acha que a IA fará remakes e continuações.
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