Mais de 200 funcionários da Rockstar North entregaram, em 13 de novembro, uma carta à direção da empresa. No documento, eles exigem a recontratação imediata de 31 colegas demitidos em outubro. O grupo afirma que os cortes atingiram membros do Sindicato Independente dos Trabalhadores da Grã-Bretanha (IWGB). Segundo eles, as dispensas foram uma retaliação direta a atividades sindicais.

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O IWGB, por sua vez, classificou o caso como “o ato mais cruel de repressão sindical da história da indústria dos games”. Além disso, o sindicato já entrou com ações legais contra a Rockstar, pedindo indenização e reintegração dos trabalhadores afetados. Com isso, o conflito entre funcionários e direção da empresa se intensifica a cada semana.

Por outro lado, a Rockstar Games afirma que os funcionários foram desligados por vazarem informações em canais públicos. Entretanto, o sindicato contesta essa versão e garante que toda comunicação ocorreu em espaços privados e protegidos por lei. Assim, o caso pode se transformar em uma disputa judicial de longo prazo.

Enquanto isso, os protestos continuam em ritmo crescente. Manifestantes se reúnem diariamente em frente à sede da Rockstar North, em Edimburgo, e também nos escritórios da Take-Two Interactive, em Londres e Paris. Segundo os organizadores, os atos contam com funcionários atuais, ex-demitidos e apoiadores, que denunciam o que chamam de injustiça corporativa.

Sindicato fará novas manifestações

Além disso, novas manifestações estão marcadas para sexta-feira, 14 de novembro, e terça-feira, 18 de novembro. Nessas datas, os manifestantes devem marchar até o Parlamento da Escócia, localizado próximo ao escritório da Rockstar North. O objetivo, segundo o sindicato, é chamar a atenção das autoridades para o impacto dessas demissões na indústria local de games.

Por fim, um dos desenvolvedores desligados, identificado apenas como Peter, afirmou que ficou profundamente emocionado ao ver os colegas lutando juntos. Para ele, o apoio dos companheiros mostra que “a união ainda faz diferença, mesmo em uma indústria tão competitiva.”

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