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Review

Dying Light: The Beast é a sequência que todo fã esperava.

Por Posted byRatito | Publicado em - Editado em

Nove anos após a grande conclusão do primeiro Dying Light, a Techland nos agracia com Dying Light: The Beast. Um jogo que não só supera as minhas expectativas, ele as leva a um jantar chique… e depois fode as minhas expectativas.

Enredo

Treze anos após os eventos da DLC The Following, nosso querido Chris Redfield Kyle Crane se encontra capturado pela GRE, liderados por um homem chamado Marcus Fischer, O Barão. Ele realiza diversos experimentos em Crane e em outros humanos infectados.

Quando uma cobaia chamada Subject Beta quebra suas correntes e inicia uma chacina no laboratório, Crane consegue fugir com a ajuda de uma mulher chamada Olivia. Durante a tentativa de fuga, ele descobre que os experimentos o transformaram em uma mistura de homem e besta, capaz de ganhar temporariamente a força de um Volátil. Equipado com essa nova habilidade, e com o apoio de Olivia, Crane jura encontrar e matar o Barão.

A história de The Beast não é nem um pouco impressionante, apenas mais uma narrativa genérica de vingança em um mundo pós-apocalíptico, número #2701. Você vai passar a maior parte do tempo fazendo fetch quests, subindo torres da Ubisoft e perdendo tempo com um grupo de sobreviventes desinteressantes. Mas, sinceramente, história nunca foi o ponto forte deste estúdio.

Gameplay Brutal

Este jogo originalmente seria apenas uma DLC para Dying Light 2, antes de sofrer grandes expansões. Apesar das mudanças, o jogo ainda utiliza o “esqueleto” do segundo título. Mas ele consegue ser melhor que seu antecessor? A resposta é: sim. A Techland está de volta ao auge. O parkour de The Beast segue a linha do segundo game, com a diferença de que Crane é um pouco mais pesado e, às vezes, buga e ricocheteia para longe dos prédios.

Nesse jogo, você é, basicamente, um super-herói com sede de vingança. Quando vi os trailers, confesso que tive receio de que os poderes acabassem tirando a graça do jogo, mas isso felizmente não acontece aqui. A Techland fez um ótimo trabalho balanceando o modo fera. O combate está satisfatório e brutal, com as melhores finalizações e mutilações da trilogia. Causar dano nos inimigos preenche uma barra especial, ao completá-la, Crane entra em um estado de frenesi, ganhando temporariamente a força de um Volátil. Seus socos são tão fortes que deixam os inimigos atordoados. Enquanto o efeito estiver ativo, Crane consegue se curar, levantar e arremessar objetos pesados, executar zumbis e dar um superpulo.

Crane melhora suas habilidades de besta caçando e matando quimeras, infectados geneticamente modificados que funcionam como as boss fights do jogo. Cada quimera abatida dá a Crane pontos de habilidade únicos, que podem ser gastos melhorando seu modo fera. O jogo possui a mesma variedade de inimigos de seus antecessores, mas as quimeras não são diferentes, apenas variações de inimigos que você encontra pelo mapa. A diferença é que elas possuem muito mais dano e vida. Infelizmente, The Beast não introduz nenhuma variação nova de inimigos.

Mas, diferente dos monstros, os inimigos humanos são inteligentes: eles te cercam, são capazes de bloquear e esquivar dos seus ataques, sendo algumas vezes um desafio mais satisfatório que as quimeras.

Um Vale Belíssimo

O parque de diversões da vez é Castor Woods, uma pequena cidade europeia cercada por montanhas. Ela é dividida entre áreas urbanas, com casas, uma igreja e um hospital, e grandes áreas rurais, semelhantes à dlc The Following, com grandes florestas encantadoras e fazendas. Correr por Castor Woods imediatamente me lembrou do primeiro game e da importância de se manter nos telhados. Todas as ruas e vielas estão recheadas de infectados, esperando você dar um pequeno deslize para te matar em segundos. Castor Woods não é tão grande quanto Harran ou Villedor, consequência do jogo ser originalmente uma expansão.

Uma noite realmente assustadora

A noite revela o principal diferencial de Dying Light. Quando tudo escurece, as ruas são tomadas por zumbis mais rápidos e agressivos do que os infectados comuns, e alguns velhos amigos da franquia dão as caras: os voláteis, criaturas extremamente fortes e rápidas que, caso consigam detectar o jogador… bom, prepare-se para morrer e perder seu XP. A noite está muito mais aterrorizante, os voláteis são extremamente difíceis de escapar e conseguem derrubar Crane com pouquíssimos golpes. Mesmo utilizando o modo Fera, eles se provam criaturas resistentes e complicadas, sendo sua melhor opção tentar fugir. A palavra-chave é: tentar.

Mas a noite não traz apenas desvantagens. Você tem os voláteis e inimigos mais ágeis, porém, recebe mais experiência e pode invadir certos lugares com menos ameaça. Cabe a você decidir se vale a pena se arriscar.

Conclusão

Dying Light: The Beast é a sequência que todo fã estava esperando. Muitos ficaram desapontados com o segundo jogo, mas posso dizer com tranquilidade que a Techland aprendeu a lição. O combate corpo a corpo de The Beast é visceral, e a performance incrível de Sonic Roger Craig Smith faz com que você se sinta como um verdadeiro protagonista de um filme de ação.

A história é genérica e Castor Woods não tem tantas surpresas, e as quimeras podem ficar repetitivas, ainda assim, a experiência é imersiva. Afinal, chutar uma horda de zumbis para fora de um prédio nunca perde a graça! Se você gostou do primeiro jogo, então The Beast é uma adição obrigatória para a sua biblioteca.

Dying Light: The Beast está disponível para:

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Dying Light: The Beast
Dying Light: The Beast Publisher: Techland Desenvolvedora: Techland
Nota: 8.0
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