CEO da Take-Two diz que IA não consegue criar jogos como GTA
Por Posted by | Publicado em - Editado emStrauss Zelnick, CEO da Take-Two Interactive, disse que a inteligência artificial ainda tem pouco impacto no desenvolvimento de jogos. Durante o CNBC Technology Executive Council Summit, o executivo comentou que, embora a tecnologia ajude em algumas etapas, ela ainda está longe de substituir a criatividade humana.
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Zelnick explicou que a IA é voltada para o passado, pois depende de bancos de dados antigos. Por isso, segundo ele, o resultado costuma ser repetitivo e sem inovação. Além disso, o CEO destacou que, mesmo sem limitações, não daria para criar algo como Grand Theft Auto apenas com um comando de IA. O produto final, portanto, seria derivativo e sem alma.
Não existe criatividade em nenhum modelo de inteligência artificial, porque tudo nela vem de dados

Qualquer coisa que envolva dados históricos, poder de processamento e grandes modelos de linguagem, a IA é realmente boa para isso, e isso se aplica a muitas coisas que fazemos na Take-Two. Qualquer coisa que não esteja ligada a isso, ela vai ser realmente, realmente ruim… não existe criatividade, por definição, em nenhum modelo de IA, porque ele é movido por dados. A criatividade da equipe é extraordinária, e o que a [subsidiária da Take-Two] Rockstar Games tenta fazer, e até agora tem feito repetidamente, é criar algo que se aproxime da perfeição
O executivo também reforçou que a Take-Two busca criar franquias únicas e duradouras, como Grand Theft Auto, BioShock e Borderlands. A empresa é dona de grandes estúdios como Rockstar Games, 2K Games e Gearbox Entertainment, responsáveis por algumas das séries mais conhecidas da indústria, como Red Dead Redemption, NBA 2K, Mafia e Tiny Tina’s Wonderlands. Além disso, Zelnick elogiou o trabalho da Rockstar, dizendo que a equipe sempre busca entregar algo que se aproxime da perfeição.
Com GTA VI previsto para 2026, Zelnick acredita que a força dos grandes jogos ainda vem da criatividade humana e do talento dos desenvolvedores. Dessa forma, segundo ele, a inteligência artificial pode até ajudar, mas não consegue substituir o toque criativo das pessoas que realmente fazem os jogos acontecerem.
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