“A IA deve ajudar as pessoas e não substituí-las”, disse Konrad Tomaszkiewicz, diretor de The Witcher 3
Por Posted by | Publicado em - Editado emKonrad Tomaszkiewicz, diretor de The Witcher 3, comentou seus pensamentos sobre o uso da IA e revelou o seu jogo favorito de 2025.
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Konrad deixou a CD Projekt em 2021 para criar seu próprio estúdio e, atualmente, trabalha em The Blood of Dawnwalker, um RPG de ação em mundo aberto.
De acordo com o diretor, em entrevista à Eurogamer, antes do estúdio começar as gravações com atores, eles usaram vozes de IA durante a fase de testes. Segundo Konrad, isso se deve porque ouvir as vozes ajuda no processo criativo.
Usamos IA para as vozes durante o período de testes antes das gravações, porque minha experiência em projetos anteriores foi que você [entende] muito mais quando ouve as vozes, e queríamos ter isso o mais rápido possível para testar o jogo e fazer iterações. Então, quando decidimos que a história era ótima e funcionava, começamos as gravações propriamente ditas com os atores. Esse é o uso que fizemos da IA em nossa empresa e acho que é bastante razoável.
“Acho que a IA deve ajudar as pessoas e não substituí-las”, disse Konrad. Segundo ele, a IA poderia ser usada para facilitar a vida das pessoas, como, por exemplo, direcionar o tempo da equipe de controle de qualidade para obter feedback sobre a jogabilidade e a história do jogo, em vez de gastar esse tempo procurando locais no mapa onde o jogador pode cair no limbo.
Ele acrescenta que não acredita que a IA vá substituir as pessoas criativas, pois o elemento humano é insubstituível.
Pode ajudar, mas não substituí-las. Não acho que jogos criados apenas com IA terão alma. Não acredito nisso. De verdade.

Konrad termina dizendo que Dispatch é seu jogo favorito do ano e que não acredita que a IA possa criar algo assim.
Terminei Dispatch recentemente, que é o meu jogo do ano. Adoro este jogo. E não acredito que a IA possa criar algo assim. Não é possível. É preciso ter pessoas que sintam, que tenham essa chama criativa, que queiram provar algo, que queiram contar uma história específica e criar emoções nesses momentos específicos. Uma máquina não nos entenderá tanto.
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