
Em 6 de agosto de 2024, uma coleção de demos era lançada sobre o nome de “Violent Horror Stories: Anthology”. Entre os jogos, tinha um que se destacou por sua ideia promissora e atmosfera bizarra.
Desenvolvido pelos russos da Trioskaz e publicado pela Critical Reflex, o aguardado jogo de terror “No, I’m not a Human” chegou em sua versão completa para te fazer mergulhar nesse mundo hostil onde suas escolhas vão ser definitivas.
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Enredo

A narrativa tem uma boa base, começa com uma forte erupção solar atingindo a terra, aumentando drasticamente a temperatura, se tornando impossível andar durante o dia. E para complicar a situação, criaturas intituladas de “Visitantes” surgem junto a esse caos, imitando quase que perfeitamente os humanos.
Muito do enredo é contado em cenas na Tv e Rádio a cada novo dia. Mas, o foco de verdade está nas conversas com os estranhos, que vão bater a sua porta buscando abrigo durante a noite. Você vai precisar ter residentes em sua casa, por que visitantes atacam quem fica sozinho, e isso vai te forçar a tomar decisões drásticas, por que qualquer pessoa pode ser um visitante.
Jogabilidade

Quase toda a gameplay se passa dentro da casa do protagonista, dividida entre a jogabilidade noturna, onde estranhos surgem querendo abrigo na nossa casa. E temos que decidir se podem entrar ou não, julgando o livro pela capa, por que todo mundo é meio bizarro nesse jogo.

Já na gameplay diurna, iremos conversar com quem deixamos entrar durante a noite. E novamente julgar os residentes, só que dessa vez seguindo algumas regras. Os visitantes tem peculiaridades que entregam seu disfarce. Dentes perfeitos, unhas sujas de terra, olhos vermelhos e várias outras que vão surgindo a cada novo dia. Caso alguma dessas características aparecer, você pode EXECUTAR o residente com sua escopeta.

Além dos principais pontos na jogabilidade, podemos fazer ligações para descobrir informações. Também podemos pedir alguns suprimentos nas ligações, para recuperar energia, concluir missões pessoais, e se proteger. A energia é o essencial, por que temos que gasta-las para investigar se os residentes são ou não visitantes. Isso acaba fazendo a gente administrar o uso diariamente.
Ambientação

Ainda na sua demo, a qualidade mais elogiada sempre foi a sua atmosfera. Tudo nesse jogo está no vale da estranheza, os residentes são anatomicamente bizarros (e MUITO feios). As cenas são macabras e perturbadoras ao ponto de te causar medo sem um único Jumpscare.
A Trioskaz fez um excelente trabalho na construção do mundo em No, i’m not a human, os sons, a trilha ambiental, a sensação de estar confinado, tudo foi perfeitamente (bizarramente também) arquitetado para enriquecer a experiência.
Problemas

No geral, existem 2 problemas que são visíveis no jogo, um deles é o sistema de salvamento, que é relacionado a um chá (Kombucha) e ficou bem sem sentido, nos forçando a passar vários dias sem salvar o progresso, cheguei a perder quase 40 minutos de uma run quando o jogo crashou.
E o outro é a rejogabilidade, a campanha dura 3 horas no máximo, e te força a jogar novamente para ver outros finais, só que quase tudo acontece de forma aleatória, limitando as nossas escolhas de fazer coisas diferentes nas run’s, por que tudo envolve sorte, e isso tá totalmente ligado com a dificuldade que é salvar o jogo.
Conclusão
No, i’m not a human é com certeza um dos melhores jogos de terror do ano, e, apesar dos erros bobos, a bizarra experiência que os devs da Trioskaz criaram, é o suficiente para te deixar imerso nesse apocalipse nilista.
No, i’m not a human está disponível apenas para Steam. (Chega aos consoles no final do ano)
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