Em uma breve entrevista ao canal Archipel, Yoko Taro discorre sobre seu processo criativo.

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Muitos reconhecem Yoko Taro como uma das grandes mentes criativas dos jogos contemporâneos. Taro é o criador de Drakengard e NieR, sendo conhecido por seus personagens marcantes e histórias filosóficas.

O uso da IA generativa em jogos

Ao falar sobre game design, Taro diz querer que o mundo pertença ao jogador através de sua interação no jogo. Para ele, ainda há um limite quanto ao que se pode fazer atualmente em relação a essa interatividade. De acordo com com o diretor, com o uso da IA generativa no futuro, essa interatividade evoluirá para atender ao que os jogadores desejam.

Por exemplo, ao enfrentar uma determinada situação, o jogo pode se adaptar ao estilo do jogador para pender mais para um gênero de ação ou aventura. Acredito que esse é o futuro que os jogos reservam para nós.

No momento estamos lutando por esse objetivo, embora limitados às ferramentas atuais que temos.

As falas do diretor deixam aberta a possibilidade de ele estar planejando implementar o uso da IA em seus futuros projetos.

O processo criativo de Yoko Taro

Yoko Taro diz que seus personagens possuem parte de seus traços ou humanidade, além de não ser capaz de expressar o que ele não é.

Taro cria a personalidade de seus personagens através de pontos de partidas aleatórios, como a voz, cor de cabelo ou gênero, mas não repete a abordagem inicial. Para 2B, o diretor começou a pensar na personagem com base em sua aparência.

Yoko definiria seu processo de escrita como ‘lento’, mas que isso é proposital. Ele diz que começa mostrando um progresso rápido, então vai desacelerando e que o tempo ganho, dessa forma, foi utilizado para aprimorar sua escrita.

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